terça-feira, 26 de julho de 2016

Cinema - Resenha de "Equals"

Sinopse: No futuro, existe uma nova raça de seres humanos: os Equals, indivíduos pacíficos, justos e que não possuem mais emoções. Até que uma doença passa a ameaçar todos, ativando sentimentos em suas vítimas, que são excluídas do resto da sociedade. Silas (Nicholas Hoult) é infectado, mas percebe que Nia (Kristen Stewart) também possui sentimentos, sendo capaz de escondê-los. Sentindo pela primeira vez algum tipo de intimidade em suas vidas, eles decidem fugir.


Fonte: Adoro Cinema.



Trailer do filme (Fonte: Youtube).


Capa do filme (Fonte: Series em Cena).
Resenha: Com uma perspectiva futurística, "Equals" é um filme de caráter essencialmente inovador. O longa inova ao além de propor uma nova raça humana, caracterizada pela igualdade entre os seres e pela ausência de emoções entre os mesmos, instaura uma discussão relevante acerca da essência humana. Coloca-se em chegue o que o ser humano é por natureza e, insere isso em meio a um contexto onde todos são iguais e essa essência humana é tida como uma patologia.

Nesta ficção, Silas é um rapaz que trabalha em uma corporação que visa as descobertas no universo. Em seu trabalho, uma mulher chama sua atenção, a qual se chama Nia, e produz em um período de tempo no filme um mistério, que instiga tanto Silas quanto quem assiste.

É descoberta uma doença que está se alastrando rapidamente entre os equals, a S.O.S - síndrome da mudança -, a qual faz com que as pessoas mudem seu jeito de ser e se tornam seres diferentes, tidos pela organização da Saúde e Segurança como agressivos. Há vários estágios da doença, nos iniciais a pessoa ainda possui tratamento através da utilização de inibidores, mas quando se avança para um nível mais crítico, os doentes são encaminhados ao DEN, local onde os estados críticos são direcionados. Muitos se suicidam, pois, não aguentam a pressão de serem pegos por estarem com a síndrome em um estado avançado.

O que Silas menos esperava era que ele passasse por este processo de mudança causado pela S.O.S. A partir do momento em que ele se sente diferente, em que seu corpo passa a responder de uma forma dissonante, várias descobertas são feitas. Nia, que o instigava passa a ser mais atraente aos olhos de Silas. Uma aproximação entre os dois é inevitável. Formam um vínculo, no qual descobrirão a essência de serem seres humanos. Uma desapropriação das características desta nova raça, os equals, para se conhecerem como são naturalmente, humanos que possuem sentimentos e emoções.

A conexão que se estabelece entre Silas e Nia é perspicaz e intrigante, um dos pontos fortes do filme (Fonte: Cine POP).

As atuações de Kristen Stewart e de Nicholas Holt são extremamente impecáveis, somadas à fotografia e trilha sonora do longa, resulta-se em uma produção muito bem elaborada e escrita. A ligação que há entre as personagens Nia e Silas é algo peculiar na compreensão da trama. Todos os intrigantes acontecimentos faz com que o espectador se prenda à trama. Desenvolve-se um romance intenso e explorador que representa com sutileza a descoberta do amor, da paixão por duas pessoas.


Por Lucas Afonso de Souza.

12 comentários:

  1. Amei ❣ me fez sentir vontade de assistir esse filme. Adoro filmes que mostram o futuro desta forma, mas fico pensando: Será que para o ser humano se tornar perfeito ele não pode ter sentimentos?

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  2. Bom questionamento Jhiw! Obrigado pelo comentário.

    OBS: Adorei sua foto de perfil do Google.

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  3. Maravilhosa a resenha, adorei.
    Sou apaixonada na sua escrita rs

    http://www.camillamoraes.com.br/

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  4. Muito obrigado Camilla! E eu sou apaixonado pelo luxo que é seu blog, parabéns! Volte sempre aqui...

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  5. Nunca vi muitos filmes assim futurísticos, mas esse me pareceu bem interessante, e me lembrou um pouco "O doador de memórias". Nele também existe um pouco essa coisa de controlar ou inibir emoções.
    Fiquei muito feliz de saber que o blog estaria de volta, e adorei o novo layout, especialmente a arte que você colocou no cabeçalho, tem tudo a ver com você!

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    1. Também achei a minha cara. Obrigado pelo comentário, assim que eu tiver um tempo irei visitar o seu blog, tem muitos posts lá que quero ler.

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  6. Oi Lucaaas! <3
    Que bom ver que tem gente da turma exercitando a escrita. Vou te acompanhar aqui e ficar no seu pé. Prepare-se, serei a contradição dos seus textos. Pelo que vi, você fala de coisas que me interessam, mas que eu não me arrisco a falar no meu blog. Portanto, vou ficar xeretando e dando pitaco no seu mesmo.

    Sobre o filme, ainda não vi, por isso vou me conter aqui. Mas ouso discordar quanto ao ineditismo. Gosto bastante de filmes e livros futuristas, de preferência distópicos, e já vi alguns com a temática inicial parecida, apesar de que a forma como a humanidade, como característica do ser humano, surge (por contaminação) parece ser bem nova. Ainda assim, me parece que segue a linha dos futuristas influenciados por Huxley e seu grande sucesso: Admirável Mundo Novo.

    Abraços,

    PS: se aparecer mil comentários, apaga por favor. Estou num computador desconhecido e utilizando um navegador diferente do meu. Me sinto um velhinho diante das novas tecnologias.

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    1. Oi Igor <3
      Estou muito feliz de vê-lo por aqui, e ainda tecendo comentários construtivos. Acompanhe mesmo, será muito bom mantermos um diálogo referente aos assuntos aqui discutidos.
      Abraços.

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  7. A questão da minha vida é: O QUE ACONTECE NO FINAL? Você assistiu? ENTENDEU? Porque eu não. Acaba tudo em um aperto de mão, e eu não faço ideia do que aquele aperto de mão significou. O Silas voltou a sentir? Mas como isso foi possível? APOIO O SEGUNDO FILME! EQUALS 2! Porque achei que ficou muito coisa sem explicação!

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    1. Eu também apoio a continuação do filme. Mas, gosto de finais enigmáticos, pois, nos fazem pensar e refletir sobre o que aconteceu.

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Olá! Preciso fazer um trabalho para a faculdade e o tema é a Impessoalidade, alguém tem algum filme para que eu possa extrair imagens que demosntram a impessoalidade?
    Obrigada.
    Adorei a resenha.

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