Titulo da resenha de hoje (Imagem: Arquivo Pessoal). |
O Sobrinho do Mago
Capa do livro (Imagem: Rep. / Submarino). |
E é este laço que os levará, por conta de um experimento idealizado pelo tio louco de Digory, a um lugar bem diferente do mundo comum. Ao usar anéis mágicos as duas crianças vão parar no Bosque Entre os Dois Mundos. Um lugar onde as coisas se passam lentamente e com muito monotonia, até dá para sentir e ouvir as árvores crescerem.
Capa do livro O Sobrinho do Mago (Imagem: Arquivo Pessoal). |
Um problema, ou talvez um imenso problema ocorre. Quando Polly e Digory retornam não estavam a sós. A feiticeira havia viajado com eles e se apresentava como uma mulher mais encantadora e bela quando estavam em seu mundo. Mas, o que menos esperavam é que iriam novamente viajar entre mundos, e achar um lugar especial, em criação. Todos, até mesmo o tio André, viajam para intensa magia de um outro mundo.
O livro é curto e apresenta uma narrativa bem simples. Lewis possui o dom da escrita visando conquistar o público infanto-juvenil. A fantasia da história é marcante. Em O Sobrinho do Mago conhecemos a terra palco das várias aventuras presentes nas crônicas. Nárnia, Aslam (o leão) e os vários animais falantes e seres encantados aparecem neste primeiro livro.
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa
Capa do livro (Imagem: Rep. / Wikipédia). |
Ao darem iniciativa para explorar a grande casa, Lúcia acaba descobrindo algo de especial em uma sala que contém apenas um grande guarda-roupa. A garota resolve então entrar no móvel e acaba transitando para um outro mundo, um lugar fantástico com animais falantes, seres mágicos, bruxas entre outros elementos que não são nem de longe, comuns no mundo real.
Lúcia, após ter ficado horas neste outro mundo, que é justamente Nárnia (criada por Aslam em O Sobrinho do Mago com a presença de Polly e Digory e companhia) ao retornar para o guarda-roupa, percebe que não havia passado o tempo e estava no mesmo instante em que havia entrado na passagem para o universo narniano. Logo conta aos irmãos sobre o ocorrido, porém eles não acreditam na história.
Lúcia em companhia de Tomnus (Imagem: Reprodução / Listas Literárias). |
Lewis escreveu a história de maneira bastante fluida, permitindo o término da leitura em poucas horas. Um bom livro destinado ao público infanto-juvenil que elucida a imaginação dos leitores, proporcionando a fruição de nossa leitura ao conhecer a grande magia existente em Nárnia.
O segundo livro da coletânea traz Suzana, Lúcia, Pedro e Edmundo, quatro personagens que são importantes para a continuidade das incríveis histórias que compõe As Crônicas de Nárnia. Nos é apresentado mais sobre a história do fantástico mundo, características e peculiaridades dos que nele habitam.
A história que se passa no terceiro livro da obra de C. S. Lewis, refere-se aos tempos em que Pedro e seus irmãos ainda reinavam Nárnia, período que ficou conhecido por Idade do Ouro. Só que a aventura se inicia em terras longínquas aos ares e encantos narnianos. Calormânia é um reino governado por Tisroc, um rei soberano que juntamente à divindade Tash representam grande poderio aos tarquianos e habitantes da Calormânia. Bem ao sul dessas terras, viviam próximo a um rio, Arriche, um velho pescador, e Shasta, um menino que cresceu pelos cuidados do velho, mas que na verdade não era seu filho.
No meio do caminho encontraram uma jovem garota, a qual se chamava Aravis, na companhia de uma égua, Hoin. Ambas, que também estavam a caminho do norte, acompanharam os outros dois. Um dos grandes desafios a serem enfrentados pelos jovens aventureiros era a travessia que tinham que fazer na grande cidade de Tashbaãn. Tanto que, ao atravessarem a cidade, vários acontecimentos culminam em reviravoltas e na aparição de antigos reis de Nárnia. Acontece que Rabadash, filho de Tisroc, ao saber que Susana (antiga rainha de Nárnia) não estava concordando com a possibilidade de se casar com ele e fugiu com os visitantes narnianos em terras da Calormânia, ficou extremamente furioso e decidiu guerrear com o reino de Nárnia. Envolve-se também nesta história o reino de Arquelândia, que se encontra entre a Calormânia e Nárnia.
No momento em que menos esperavam, Pedro, Susana, Lúcia e Edmundo, retornaram ao que parecia as terras de Nárnia só que bem diferente do tempo em que governavam por lá. Eles estavam em uma estação de trem e de repente se viram em uma praia. Depois de andar um pouco e desbravar o curioso local, descobriram que se tratava da região de Cair Paravel. Próximo dali, acharam um anão que seria atirado ao mar por dois homens, eles o salvaram. Foi a partir do anão que souberam o motivo da vinda deles à Nárnia.
Lúcia e Edmundo vão passar um tempo na casa de seus tios que são pais de Eustáquio, um garoto implicante que não era um bom primo para os dois. Pedro estava estudando e Susana havia saido em viagem com os pais aos Estados Unidos. Sobrara para os dois mais novos dos quatro, passar infelizes dias ao lado do primo Eustáquio. Mas, o que eles menos esperavam é que vivenciariam mais aventuras no mundo de Nárnia. No quadro do quarto do primo, o mais bonito da casa dos tios na opinião de Lúcia e Edmundo, havia a representação de um grande barco e a água parecia se mover. Como imaginavam os antigos reis de Nárnia, havia magia naquele quadro. Foi através do mesmo que Edmundo, Lúcia e Eustáquio entraram no mundo mágico..
O início da história é um tanto quanto cômica ao meu ver. Manhoso é um macaco muito exibido e mandão que tem sempre ao seu lado um jumento que se chamava Confuso. O animal era mais um escravo do macaco do que um amigo. Eles viviam no Lago do Caldeirão, em Nárnia. Manhoso sempre lhe pedia para fazer as coisas ao seu mando, e sempre se encontrava de folga e com preguiça. Certo dia, ao avistarem algo amarelado que estava próximo a uma cachoeira sobre a água, o macaco decidiu ir atrás daquilo para checar o que era. Sobrara ao jumento, que se julgava inferior e menos sábio que Manhoso, para se jogar na água e trazer aquele objeto.
Na verdade, era uma pele de leão. Isso chamou bastante a atenção de Manhoso. Um plano maléfico surgiu em sua mente. Decidiu enganar a todos os seres falantes narnianos que havia se comunicado com Aslam, o Grande Leão, o Criador de Nárnia. Assim, mostrou a todos o jumento fantasiado de leão, e eles acreditaram que aquele ser seria mesmo Aslam. Toda essa história chegou aos ouvidos de Tirian, o atual rei de Nárnia, isso o intrigou muito e fez com que arpasse com destino ao local onde estava o que todos acreditaram que era o Leão.
Tirian e Precioso, seu unicórnio, foram ao encontro do local onde estaria o leão. Na medida em que iam se aproximando estranharam muito o que estava acontecendo, dríades sendo mortas, animais sendo escravizados e calormanos perambulando por terras narnianas. Quando chegaram se depararam com um esquisito macaco com vestes que não combinavam nem um pouco com ele. Tirian achava tudo muito estranho, ainda mais pelo jeito que Manhoso tratava a todos e se dizia porta-voz de Aslam.
As coisas só pioravam. Tirian foi preso e pediu ao Grande e Verdadeiro Aslam que lhe escutasse e mandasse ajuda, assim como ocorreu em várias outras histórias em que crianças do Outro Mundo vieram para ajudar os narnianos. De repente em um sonho ele avistou várias pessoas em uma mesa, e rapidamente voltara para a realidade. Após alguns minutos apareceram em sua frente dois jovens, eram eles Eustáquio e Jill. Ambos estiveram em Nárnia e salvaram o antigo príncipe Rilian a muito tempo atrás (lembrando que o tempo de Nárnia e o tempo do mundo dos filhos de Adão e Eva se passam de forma diferente). Os dois jovens de Londres estavam em Nárnia para ajudar o rei dos perigos que ameaçavam o reino.
Inicia-se então esta que seria a última aventura a ser vivenciada nesse mundo fantástico. Todos os apuros, batalhas e perigos vividos pelas personagens foram mais intensos e vívidos neste livro. As cenas de ação foram muito bem descritas por Lewis que soube muito bem conduzir a trama do enredo. O plano do ambicioso macaco Manhoso é muito perigoso e envolve algo bem maior do que inicialmente Tirian imaginava. Os tarcãas também entram nesta história e participam dos embates e batalhas que contém ao longo do enredo.
A Última Batalha apesar de ter iniciado de forma bastante fraca ao meu ver, pois não gostei nada da personagem do macaco, ao passar dos capítulos se mostrou como uma forte história merecida de ser a que encerra toda uma saga de aventuras fantásticas. Realmente é emocionante quando podemos rememorar tudo que já limos em outras aventuras, rever personagens, enfim, cenas que um leitor atento irá gostar muito. O desfecho é bem feito e concluí de forma bastante emocionante todo o enredo que fora construído com maestria pelo glorioso C. S. Lewis.
Conclusão
Enfim, depois de dias lendo este enorme conjunto de incríveis histórias, encerro a leitura de uma das obras de fantasias mais famosas em todo o mundo. As Crônicas de Nárnia possui várias alusões à Bíblia Sagrada cristã, Aslam pode ser comparado a Deus por sua bondade e grandeza, os seres humanos são chamados de filhos de Adão e Eva, entre outros traços que nos levam a crer a intenção que o ator teve ao escrever. Há a presença da seres mitológicos como faunos, dríades e centauros. Conclui-se então, que Lewis se inspirou em dissonantes vertentes para criar um próprio mundo.
A narração é algo peculiar, em alguns casos me confundi pensando que o narrador de determinada história poderia ser até mesmo uma das personagens do livro, porém no geral ele se apresentada como onisciente, o qual possui uma posição mais ativa ao longo do enredo narrado. O escritor irlândes soube bem construir toda a narrativa e tudo que se engloba entorno da mesma. É de fato uma fantasia maravilhosa, destinada a todo o tipo de público que nos apresenta ensinamentos e sobretudo, induz nosso imaginário a construir toda o universo mágico de Nárnia.
O Cavalo e seu Menino
Capa do livro (Imagem: Rep. / Saraiva). |
Certo dia chegou na moradia de Arriche, um homem que se apresentava em trajes e modos que indicavam a sua posição na sociedade da Calormânia. Ele era um tarcaã (um membro da alta linhagem). Ele estava com a intenção de comprar o menino do pescador. Só que ambos, Arriche e o tarcaã não desconfiavam que Shasta e o cavalo do visitante armavam uma fulga. O cavalo, que após um tempo passou a ser chamado de Bri, era um narniano, que possuia o dom da fala. Ao ver Shasta depreendeu que o mesmo não era da Calormânia, supôs pelas características do jovem que ele fosse das terras do norte. Assim, ambos, resolveram arpar em uma longa aventura com destino à Nárnia.
Capa do livro O Cavalo e seu Menino (Imagem: Arquivo pessoal). |
O Cavalo e seu Menino foi um livro que me surpreendeu muito, pois, não esperava uma bela e emocionante história que não se passasse em Nárnia. A trama é bastante envolvente, mostra a nós com perspicácia o espirito de aventura imerso no jovem Shasta, de sua valentia frente às novidades e adversidades que apareceram em sua vida após a decisão de fugir com Bri, o cavalo. C. S. Lewis soube estruturar bem a narrativa e optou em alguns momentos, a cada capítulo, por focar em situações vivenciadas por cada personagem em particular. Deste modo, tudo pôde se juntar e constituir uma boa obra literária de aventuras e fantasia.
Príncipe Caspian
Capa do livro (Imagem: Rep. / Mundo Nárnia). |
Assim, contou-se a história do príncipe Caspian. Habitavam em Nárnia, um povo que não era nem de longe parecidos com os antigos narniano, eles são os telmarinos, e seu rei, era Miraz. O rei morava com sua esposa e seu sobrinho, Caspian. Na verdade, após a morte do antigo rei de Nárnia, Caspian IX, quem se apossou do trono foi o irmão, Miraz, deixando para o próximo legado o lugar para o pequeno Caspian X. O garoto herdeiro do trono não gostava de seus tios, ele adorava ouvir histórias fantásticas contadas por sua ama. Depois que sua ama foi despejada após o menino contar ao tio que ela narrava histórias sobre Nárnia na Idade do Ouro, ele passou a conviver com um doutor que lhe ensinaria muitas coisas, seu nome era Cornelius.
Cornelios foi um grande orientador e companheiro de Caspian, e assim, tornou-se um grande amigo do príncipe. Ele, contrariando Miraz, também lhe contava sobre Nárnia e disse que era tudo verdade, pois, os telmarinos acreditavam que as histórias sobre os povos antigos que habitavam aquelas terras eram lendas. Houve um dia em que Cornelius lhe contou que Miraz era um grande traidor, o qual ao saber que sua esposa estaria grávida faria de tudo para acabar com a vida do sucessor, o próprio Caspian, para que seu filho pudesse se tornar rei. Deste modo, o doutor sugeriu uma fuga do castelo ao jovem, para que pudesse assim se salvar das mãos do traidor.
Capa do livro Príncipe Caspian (Imagem: Arquivo Pessoal). |
A aventura de Caspian foi muito interessante. Pois, é neste momento da história que ele descobre de fato que os antigos narnianos existem e que ainda habitam Nárnia. Foi nesta jornada que ele conhecera Trumpkin e Nikabrik, dois anões, e Caça-trufas, um texugo. Algo de inesperado ocorre, e tanto Caspian quanto os antigos narnianos descobrem que se encontram em perigo agora que Miraz descobrira que Caspian estava acompanhado por um povo que nem mesmo julgava acreditar em sua existência. Um presente dado ao príncipe por Cornelios, a trompa da antiga rainha Susana, foi essencial para receberem alguma ajuda.
O anão que contou a história aos jovens e antigos reis de Nárnia era Trumpkin, e a trompa que foi tocada trouxe os quatros a Cair Paraveu. Deste modo, arparam os quatro e o anão para a Mesa de Pedra que era onde estava Caspian e os narnianos. Um combate entre os telmarinos e os narnianos estava prestes a acontecer. O livro Príncipe Caspian traz diversas analogias com o segundo livro da coleção de histórias, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa, e assim proporciona a ideia de complementação e continuação da narrativa sobre o mundo mágico.
É interessante observar o amadurecimento das personagens principais em relação à primeira aparição deles em Nárnia, como que cada animal falante contribui para encantar e dar o ar que faz parte da essência de Nárnia e também como é graciosa a participação de Aslam nas histórias, sua maestria e sabedoria encantadoras. O livro também apresenta, assim como os outros, uma ótima aventura a ser lida, com todas as dificuldades enfrentadas pelas personagens e também encantamentos.
É interessante observar o amadurecimento das personagens principais em relação à primeira aparição deles em Nárnia, como que cada animal falante contribui para encantar e dar o ar que faz parte da essência de Nárnia e também como é graciosa a participação de Aslam nas histórias, sua maestria e sabedoria encantadoras. O livro também apresenta, assim como os outros, uma ótima aventura a ser lida, com todas as dificuldades enfrentadas pelas personagens e também encantamentos.
A Viagem do Peregrino da Alvorada
Capa do livro (Imagem: Rep. / O Dono do meu Sorriso). |
Eles foram parar no mar e logo subiram no que seria a própria embarcação que estava representada no quadro. Caspian e Ripchip (um personagem super bacana que esteve em o Príncipe Caspian) estavam a bordo. O então rei de Nárnia explicou o que estava acontecendo: o reino se encontrava em paz, ele estava em busca de sete amigos de seu pai que sumiram na época em que Miraz, seu tio, assumiu o reinado, assim, deixou Trumpikin tomando conta e arpou em uma grande aventura com destino aos lugares mais distantes. Entre esses lugares estavam as Ilhas Solitárias e o que todos acreditavam o que seria o Fim do Mundo.
Eustáquio relata em uma espécie de diário de bordo as experiências vivenciadas em cada aventura pelos tripulantes do Peregrino. Os trechos do diário do londrino são interessantes, pois, trazem um outro tipo de narrativa mesclada à original. Neste livro outros tipos de aventuras e magias aparecem trazendo algo novo se comparado ao que já foi narrado nas histórias anteriores. Toda a descrição minuciosa da viagem no barco remonta a uma narrativa rica em detalhes e que possibilita com que possamos nos aproximar da realidade vivida pelas personagens.
O quinto livro da obra de C. S. Lewis encerra mais uma etapa das idas e vindas para o mundo mágico de Nárnia, o que poderão entender quando lerem o livro. Ao ler este livro me lembrei muito da saga Piratas do Caribe, justamente pela semelhança das aventuras que os personagens passam ao longo do enredo. Em A Viagem do Peregrino da Alvorada a magia relacionada aos mares e ilhas é bem marcante e super recomendável aos que gostam de ler este tipo de história.
A Cadeira de Prata
Uma nova aventura se inicia no sexto livro da obra As Crônicas de Nárnia de C. S. Lewis. Agora, novos filhos de Eva são chamados para o mundo mágico. Jill e Eustáquio (o primo de Edmundo e Lúcia que participara das aventuras nos mares no livro anterior), vão à Nárnia e são escolhidos por Aslam para uma importante missão. Caspian X já se encontrava a beira da idade, seu filho, o príncipe Rilian, havia sumido há anos após ir atrás de um monstro, melhor dizendo uma gigantesca serpente, que matara a sua mãe.
Antes de chegar à Nárnia, Aslam em um encontro com a nova aventureira, Jill, passou-lhe os sinais que teriam que seguir para ir atrás do príncipe perdido. O primeiro sinal era que Eustáquio ao avistar um grande amigo deveria ir ao seu encontro, pois, assim teriam uma grande ajuda; O segundo sinal era viajar para as terras do Norte até encontrarem a cidade em ruínas dos gigantes; O terceiro sinal seria uma inscrição em uma pedra que estaria na cidade em ruínas; E, o último sinal, seria o reconhecimento do príncipe, pois, ele seria a única pessoa em toda a viagem a pedir alguma coisa em nome do Leão Aslam. Para que Jill não se esquecesse dessas relevantes instruções, Aslam pediu para que ela sempre repetisse todas as vezes ao dormir e ao acordar.
Quando Jill e Eustáquio chegaram a Cair Paravel, Caspian X já estava de partida para as Sete Ilhas, possivelmente gostaria que seus últimos dias se passassem neste lugar especial em que já vivenciara grandes aventuras. Com isso, não deu para que eles se encontrassem. O primeiro sinal já estaria falho, pois, Caspian era um grande amigo do jovem londrino.
Uma coruja chamada Plumalume foi a responsável por levar os dois pequenos filhos de Eva para se encontrar com o paulama (uma espécie de homem com aspectos de um sapo) que se chamava Brejeiro. Ele seria o acompanhante dos dois na aventuram. Arparam para o Norte. Mal esperavam que teriam pela frente vários perigos a serem enfrentados. O interessante é observar que este livro rememora a experiência de um ser humano em contato com a magia narniana, como foi o caso dos quatro irmãos em O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa e acontece com Jill nesta história.
Tiveram contato com gigantes, primeiramente eles se apresentavam como seres bastante esquisitos, como bobões que não possuíam consciência alguma. Após atravessarem algumas colinas em que estavam os gigantes eles encontraram uma dama com vestido verde acompanhada de um cavaleiro que estava com seu rosto tampado. Ela disse aos viajantes, os quais já estavam muitíssimos cansados de toda a viagem, que se seguirem o caminho à frente encontrariam uma cidade chamada Harfang, lá viviam bonzinhos gigantes que lhes dariam hospedagem, banho e comida, tudo que Jill almejava naquele momento.
Entretanto, após a pequeno conversa com a mulher misteriosa de verde, eles passaram a esquecer o intuito da viagem e caminhavam com determinação a chegar na cidade de Harfang. Jill não repetia mais o sinais dados por Aslam, e assim, o foco da viagem perdeu um pouco de rumo. A aventura contém algumas surpresas e novidades, as quais não foram contidas nas demais histórias de Lewis. A narração é bem semelhante aos outros livros, e por ser em terceira pessoa mostra com muitos detalhes e descrições os acontecimentos.
A Cadeira de Prata nos reserva muitas emoções e descobertas de mais seres mágicos criados pelo escritor irlandês. E também, a continuidade das aventuras e de toda a história real iniciada com Pedro, o Grande Rei de Nárnia. É bacana como as histórias se atrelam uma a outra, mas ao mesmo tempo a cada livro há uma novidade que nos faz reconhecer o talento exímio de Lewis em criar o universo fantástico de Nárnia.
A Última Batalha
A Cadeira de Prata
Capa do livro (Imagem: Rep. / Adoro Cinema). |
Antes de chegar à Nárnia, Aslam em um encontro com a nova aventureira, Jill, passou-lhe os sinais que teriam que seguir para ir atrás do príncipe perdido. O primeiro sinal era que Eustáquio ao avistar um grande amigo deveria ir ao seu encontro, pois, assim teriam uma grande ajuda; O segundo sinal era viajar para as terras do Norte até encontrarem a cidade em ruínas dos gigantes; O terceiro sinal seria uma inscrição em uma pedra que estaria na cidade em ruínas; E, o último sinal, seria o reconhecimento do príncipe, pois, ele seria a única pessoa em toda a viagem a pedir alguma coisa em nome do Leão Aslam. Para que Jill não se esquecesse dessas relevantes instruções, Aslam pediu para que ela sempre repetisse todas as vezes ao dormir e ao acordar.
Capa do livro A Cadeira de Prata (Imagem: Arquivo Pessoal). |
Uma coruja chamada Plumalume foi a responsável por levar os dois pequenos filhos de Eva para se encontrar com o paulama (uma espécie de homem com aspectos de um sapo) que se chamava Brejeiro. Ele seria o acompanhante dos dois na aventuram. Arparam para o Norte. Mal esperavam que teriam pela frente vários perigos a serem enfrentados. O interessante é observar que este livro rememora a experiência de um ser humano em contato com a magia narniana, como foi o caso dos quatro irmãos em O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa e acontece com Jill nesta história.
Tiveram contato com gigantes, primeiramente eles se apresentavam como seres bastante esquisitos, como bobões que não possuíam consciência alguma. Após atravessarem algumas colinas em que estavam os gigantes eles encontraram uma dama com vestido verde acompanhada de um cavaleiro que estava com seu rosto tampado. Ela disse aos viajantes, os quais já estavam muitíssimos cansados de toda a viagem, que se seguirem o caminho à frente encontrariam uma cidade chamada Harfang, lá viviam bonzinhos gigantes que lhes dariam hospedagem, banho e comida, tudo que Jill almejava naquele momento.
Entretanto, após a pequeno conversa com a mulher misteriosa de verde, eles passaram a esquecer o intuito da viagem e caminhavam com determinação a chegar na cidade de Harfang. Jill não repetia mais o sinais dados por Aslam, e assim, o foco da viagem perdeu um pouco de rumo. A aventura contém algumas surpresas e novidades, as quais não foram contidas nas demais histórias de Lewis. A narração é bem semelhante aos outros livros, e por ser em terceira pessoa mostra com muitos detalhes e descrições os acontecimentos.
A Cadeira de Prata nos reserva muitas emoções e descobertas de mais seres mágicos criados pelo escritor irlandês. E também, a continuidade das aventuras e de toda a história real iniciada com Pedro, o Grande Rei de Nárnia. É bacana como as histórias se atrelam uma a outra, mas ao mesmo tempo a cada livro há uma novidade que nos faz reconhecer o talento exímio de Lewis em criar o universo fantástico de Nárnia.
A Última Batalha
Capa do livro (Imagem: Reprodução / All While). |
Na verdade, era uma pele de leão. Isso chamou bastante a atenção de Manhoso. Um plano maléfico surgiu em sua mente. Decidiu enganar a todos os seres falantes narnianos que havia se comunicado com Aslam, o Grande Leão, o Criador de Nárnia. Assim, mostrou a todos o jumento fantasiado de leão, e eles acreditaram que aquele ser seria mesmo Aslam. Toda essa história chegou aos ouvidos de Tirian, o atual rei de Nárnia, isso o intrigou muito e fez com que arpasse com destino ao local onde estava o que todos acreditaram que era o Leão.
Capa do livro A Última Batalha (Imagem: Arquivo Pessoal). |
As coisas só pioravam. Tirian foi preso e pediu ao Grande e Verdadeiro Aslam que lhe escutasse e mandasse ajuda, assim como ocorreu em várias outras histórias em que crianças do Outro Mundo vieram para ajudar os narnianos. De repente em um sonho ele avistou várias pessoas em uma mesa, e rapidamente voltara para a realidade. Após alguns minutos apareceram em sua frente dois jovens, eram eles Eustáquio e Jill. Ambos estiveram em Nárnia e salvaram o antigo príncipe Rilian a muito tempo atrás (lembrando que o tempo de Nárnia e o tempo do mundo dos filhos de Adão e Eva se passam de forma diferente). Os dois jovens de Londres estavam em Nárnia para ajudar o rei dos perigos que ameaçavam o reino.
Inicia-se então esta que seria a última aventura a ser vivenciada nesse mundo fantástico. Todos os apuros, batalhas e perigos vividos pelas personagens foram mais intensos e vívidos neste livro. As cenas de ação foram muito bem descritas por Lewis que soube muito bem conduzir a trama do enredo. O plano do ambicioso macaco Manhoso é muito perigoso e envolve algo bem maior do que inicialmente Tirian imaginava. Os tarcãas também entram nesta história e participam dos embates e batalhas que contém ao longo do enredo.
A Última Batalha apesar de ter iniciado de forma bastante fraca ao meu ver, pois não gostei nada da personagem do macaco, ao passar dos capítulos se mostrou como uma forte história merecida de ser a que encerra toda uma saga de aventuras fantásticas. Realmente é emocionante quando podemos rememorar tudo que já limos em outras aventuras, rever personagens, enfim, cenas que um leitor atento irá gostar muito. O desfecho é bem feito e concluí de forma bastante emocionante todo o enredo que fora construído com maestria pelo glorioso C. S. Lewis.
Conclusão
Enfim, depois de dias lendo este enorme conjunto de incríveis histórias, encerro a leitura de uma das obras de fantasias mais famosas em todo o mundo. As Crônicas de Nárnia possui várias alusões à Bíblia Sagrada cristã, Aslam pode ser comparado a Deus por sua bondade e grandeza, os seres humanos são chamados de filhos de Adão e Eva, entre outros traços que nos levam a crer a intenção que o ator teve ao escrever. Há a presença da seres mitológicos como faunos, dríades e centauros. Conclui-se então, que Lewis se inspirou em dissonantes vertentes para criar um próprio mundo.
A leitura de As Crônicas de Nárnia é um motor à nossa imaginação e imaginário, uma fantasia rica e extremamente mágica. (Imagem: Arquivo Pessoal). |
A narração é algo peculiar, em alguns casos me confundi pensando que o narrador de determinada história poderia ser até mesmo uma das personagens do livro, porém no geral ele se apresentada como onisciente, o qual possui uma posição mais ativa ao longo do enredo narrado. O escritor irlândes soube bem construir toda a narrativa e tudo que se engloba entorno da mesma. É de fato uma fantasia maravilhosa, destinada a todo o tipo de público que nos apresenta ensinamentos e sobretudo, induz nosso imaginário a construir toda o universo mágico de Nárnia.
Capa do que contém todos os livros resenhados separadamente (Imagem: Reprodução / Portal JuLund). |
Avaliação do blog de "As Crônicas de Nárnia":
Enredo: 9,4
Linguagem: 9,8
Personagens: 9,5
Criatividade narrativa: 8,9
Capa: 9,4
Média: 9,4
Por Lucas Afonso de Souza
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