Banner do livro (Fonte: Ponto para Ler). |
Sinopse: Pat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um 'tempo separados'. Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, sua esposa negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
À medida que seu passado aos poucos ressurge em sua memória, Pat começa a entender que 'é melhor ser gentil que ter razão' e faz dessa convicção sua meta. Tendo a seu lado o excêntrico (mas competente) psiquiatra Dr. Patel e Tiffany, a irmã viúva de seu melhor amigo, Pat descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez. Um livro comovente sobre um homem que acredita na felicidade, no amor e na esperança.
Fonte: Saraiva.
Resenha: O livro é narrado por Pat Peoples, um ex-professor de história, que se encontra em um estado delicado em sua vida. A trama se inicia quando o rapaz está saindo de uma clínica psiquiátrica e vai morar com seus pais. Sua mãe, sempre muito atenciosa com o filho, faz de tudo para que ele não tenha uma recaída no tratamento, já solicita o serviço do terapeuta Cliff Patel, em substituição do Dr. Timbers.
O lugar em que Pat estava era denominado por ele de "lugar ruim", ele é extremamente otimista e repudia pessoas com atitudes pessimistas, assim como ele cita que seu antigo terapeuta não pensava positivamente. Pat, possui um objetivo principal em sua vida, rever sua esposa Nikki. Assim, baseia-se a ideia central do livro, a qual se liga ao título do mesmo. Determinado a viver o lado bom da vida, a vivenciar tudo que ele pode promover, Pat coloca a sua vida como um filme, e como todo os filmes geralmente acabam em finais felizes, ele acredita veementemente que sua vida também terminará bem, e ele ficará ao lado de Nikki.
O rapaz, com mais de 30 anos, mudou abrutadamente seu estilo de vida desde o início do período longe de Nikki, esta fase denominada por ele de "tempo separados", passa a se tornar um viciado em exercícios físicos. Toda vez que ele começa a sentir raiva, duas coisas acontecem, primeiro ele sente uma dor na altura da sobrancelha e após isso tem que fazer algo para esvair essa tensão que ele sente. Toda essa aflição é descontada na série de exercícios intensa em que pratica diariamente. Assim, Pat muda seu corpo, e como contado pelo personagem, o leitor pode perceber que ele passou/passa por mudanças em sua personalidade.
Durante toda a trajetória da narrativa, deparamo-nos com um homem bastante pensativo, objetivo e determinado. Podemos acompanhar detalhadamente a dor sentida por Pat no tempo longe da mulher amada e também, na distante relação com o seu pai, que nem mesmo conversa direito com o seu filho.
Personagens como o terapeuta Patel e a irmã de Verônica (namorada de Ronnie, melhor amigo de Pat,), chamada Tiffany, são cruciais para que o protagonista encontre realmente o lado bom de sua vida. É interessante observar como se desenrola a relação de Pat com Tiffany. Como que a história de vida dos dois, a situação em que ambos se encontram, são determinantes para encontrarem um sentido para compreenderem a realidade, como a vida realmente é.
A principal ideia que interpreto ao ler o livro de Matthew Quick é a personagem de Pat, um ser humano que busca incessantemente reencontrar Nikki, e que ao mesmo tempo passa por vários momentos difíceis. Ao passar do tempo ele aprende mais ainda, com a ajuda de pessoas próximas a dialogar com sua consciência, em busca do que ele de fato objetiva desde o princípio. Uma boa lição que temos para entendermos a essência da felicidade no amor, na amizade, no próprio ânimo do ser.
A partir de agora, nas colunas em que eu resenho produções cinematográficas e literárias, farei uma avaliação com atribuição de valores de 0 (zero) a 10 (dez), conforme uma análise geral do produto feita por mim.
Nota de "O lado bom da vida": 8,2.
Não se esqueçam de postar seus comentários logo abaixo e de seguirem o blog para ficarem por dentro das novidades. Grande abraço!
Por Lucas Afonso de Souza.
Fonte: Zaffari. |
O rapaz, com mais de 30 anos, mudou abrutadamente seu estilo de vida desde o início do período longe de Nikki, esta fase denominada por ele de "tempo separados", passa a se tornar um viciado em exercícios físicos. Toda vez que ele começa a sentir raiva, duas coisas acontecem, primeiro ele sente uma dor na altura da sobrancelha e após isso tem que fazer algo para esvair essa tensão que ele sente. Toda essa aflição é descontada na série de exercícios intensa em que pratica diariamente. Assim, Pat muda seu corpo, e como contado pelo personagem, o leitor pode perceber que ele passou/passa por mudanças em sua personalidade.
Durante toda a trajetória da narrativa, deparamo-nos com um homem bastante pensativo, objetivo e determinado. Podemos acompanhar detalhadamente a dor sentida por Pat no tempo longe da mulher amada e também, na distante relação com o seu pai, que nem mesmo conversa direito com o seu filho.
Personagens como o terapeuta Patel e a irmã de Verônica (namorada de Ronnie, melhor amigo de Pat,), chamada Tiffany, são cruciais para que o protagonista encontre realmente o lado bom de sua vida. É interessante observar como se desenrola a relação de Pat com Tiffany. Como que a história de vida dos dois, a situação em que ambos se encontram, são determinantes para encontrarem um sentido para compreenderem a realidade, como a vida realmente é.
A principal ideia que interpreto ao ler o livro de Matthew Quick é a personagem de Pat, um ser humano que busca incessantemente reencontrar Nikki, e que ao mesmo tempo passa por vários momentos difíceis. Ao passar do tempo ele aprende mais ainda, com a ajuda de pessoas próximas a dialogar com sua consciência, em busca do que ele de fato objetiva desde o princípio. Uma boa lição que temos para entendermos a essência da felicidade no amor, na amizade, no próprio ânimo do ser.
A partir de agora, nas colunas em que eu resenho produções cinematográficas e literárias, farei uma avaliação com atribuição de valores de 0 (zero) a 10 (dez), conforme uma análise geral do produto feita por mim.
Nota de "O lado bom da vida": 8,2.
Não se esqueçam de postar seus comentários logo abaixo e de seguirem o blog para ficarem por dentro das novidades. Grande abraço!
Por Lucas Afonso de Souza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário